A Bahiafarma, laboratório público do Estado da Bahia, será beneficiada com um aporte de R$ 222 milhões, anunciado nesta quarta-feira (14), durante o lançamento do Programa Mais Investimento para o Complexo Industrial da Saúde, em Brasília. O evento contou com a presença do presidente Lula, do governador Jerônimo Rodrigues e da secretária da Saúde do Estado da Bahia, Roberta Santana.
O investimento
faz parte do programa Nova Indústria Brasil, inserido no novo Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC), e está alinhado com a meta de ampliação e
fortalecimento do Complexo Industrial da Saúde. Essa iniciativa visa estruturar
e modernizar a Bahiafarma em duas frentes principais: a criação de uma planta
para a produção de kits diagnósticos, como testes rápidos para detecção de
hepatites virais, e outra para a produção de sólidos orais via úmida, como
medicamentos em comprimidos.
“A Bahia dá um
passo significativo no fortalecimento da sua capacidade produtiva na área da
saúde, contribuindo diretamente para a descentralização da produção
farmacêutica no Brasil. Este investimento não apenas reforça a Bahiafarma, mas
também impulsiona a economia local e regional, garantindo acesso mais rápido e
eficiente a medicamentos e diagnósticos para a população nordestina,” destacou
a secretária Roberta Santana.
Esse movimento
do Ministério da Saúde está inserido dentro de uma política mais ampla de
industrialização, com foco na regionalização da produção e na redução da
dependência de importações, buscando alcançar a autossuficiência do Brasil,
especialmente em situações de emergência, como as enfrentadas durante
pandemias.
A
estruturação inicial permitirá que, já em setembro, a Bahiafarma inscreva
projetos para Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP), que visam
fortalecer ainda mais a capacidade de produção nacional por meio da
transferência de tecnologia.
Além de reforçar
o SUS, o programa também posiciona o Ministério da Saúde como um agente
fundamental no desenvolvimento econômico do país, promovendo a geração de emprego
e renda, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, onde a ampliação do
Complexo Industrial da Saúde é vista como um passo crucial para o
desenvolvimento regional e a melhoria da capacidade de resposta a crises de
saúde pública. Bahia.ba