O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança, em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (11) o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A iniciativa prevê R$ 60 bilhões em investimentos federais por ano.
O programa
contemplará retomada de obras paradas, aceleração de obras em andamento e novos
empreendimentos. Os projetos serão divididos em sete grandes áreas:
transportes
·
infraestrutura urbana
·
água para todos
·
inclusão digital e conectividade
·
transição e segurança energética
·
infraestrutura social
·
e defesa
Criado em 2007, no início do segundo mandato de Lula,
o PAC se tornou marca das gestões petistas, reunindo obras de infraestrutura e
programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida. Os resultados impulsionaram
a eleição de Dilma Rousseff (PT), então ministra
responsável pelo projeto.
A iniciativa foi
descontinuada pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). Após
a eleição de Lula para um terceiro mandato, ainda na
transição de governo, uma nova versão começou a ser gestada.
No Novo PAC, além
de recursos do Orçamento da União, parlamentares que participaram de reuniões para discutir o programa afirmam que o
Planalto planeja somar investimentos da Petrobras e de parcerias
público-privadas.
Com a estatal
investindo cerca de R$ 300 bilhões em quatro anos, somados ao aporte privado, a
estimativa é que o total investido no programa poderá alcançar a
marca de R$ 1 trilhão até 2026.