Na reunião, transmitida em TV pública e no Youtube do Tribunal
Superior Eleitora (TSE), Bolsonaro difamou o sistema eleitoral brasileiro sem
apresentar provas. O PDT acionou o TSE contra o então presidente. O caso pode
resultar na inelegibilidade de Bolsonaro. Ou seja, mesmo que queira se
candidatar novamente a um cargo político, o ex-presidente não poderá.
Segundo Gonet, ”estão estampados” elementos que justificam afastar
Bolsonaro das eleições, como desvio de finalidade, busca de vantagem na disputa
eleitoral de 2022, além da gravidade da conduta. “Conclusão dos autos conduzem
que o evento foi deformado em instrumento de manobra eleitoreira, traduzindo em
desvio de finalidade”, afirmou o vice-procurador-geral eleitoral.
O procurador ainda explicou que a fala de Jair Bolsonaro no
encontro não estava protegida pela liberdade de expressão: "Um discurso
dessa ordem não compõe o domínio normativo da liberdade de expressão".
No início da tarde desta quinta-feira (22), o julgamento foi interrompido após a fala do vice-procurador-geral eleitoral e será retomado na terça-feira (27). A previsão é que o resultado saia apenas na terceira sessão, que será daqui uma semana, no dia 29 de junho. Leia mais em OLiberal / Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE