O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassou nesta terça-feira (16) o mandato do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) com base na Lei da Ficha Limpa, que proíbe candidatura de integrantes do Ministério Público se houver pendência de análise. Dallagnol foi procurador do MPF-PR na Operação Lava Jato, no Paraná, onde são julgados os processos de primeira instância jurídica.
Em ação contra o parlamentar, a federação PT,
PCdoB e PV argumentou que o então candidato não poderia concorrer às eleições
de 2022 por causa de pendências de sindicâncias e reclamações administrativas
no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP).
Leia a reportagem de Danilo Vital, no Conjur:
Ciente de que os 15 procedimentos
administrativos dos quais era alvo no Conselho Nacional do Ministério Público
poderiam render processo administrativo disciplinar (PAD) e torná-lo
inelegível, Deltan Dallagnol antecipou sua exoneração do cargo de procurador da
República e, assim, fraudou a lei.
Com esse entendimento, o Tribunal Superior
Eleitoral decidiu cassar o registro da candidatura do ex-chefe da finada “lava
jato” paranaense e, consequentemente, seu mandato de deputado federal. Ele foi
considerado inelegível com base no artigo 1º, inciso I, letra “q” da Lei
Complementar 64/1990. A votação foi unânime.
Dallagnol foi o deputado federal mais votado do
Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi
contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil
da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido
Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV).
Com esse entendimento, o Tribunal Superior
Eleitoral decidiu cassar o registro da candidatura do ex-chefe da finada “lava
jato” paranaense e, consequentemente, seu mandato de deputado federal. Ele foi
considerado inelegível com base no artigo 1º, inciso I, letra “q” da Lei Complementar
64/1990. A votação foi unânime.
Dallagnol foi o deputado federal mais votado do Paraná nas eleições de 2022, com mais de 344 mil votos. Sua candidatura foi contestada pelo Partido da Mobilização Nacional (PMN) e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e pelo Partido Verde (PV). Foto - Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados