O principal opositor do grupo liderado pelo ex-prefeito ACM Neto (União) em Salvador, o PT, pode não disputar a prefeitura da capital baiana. Informações obtidas pelo Bahia Notícias com lideranças da legenda indicam que o movimento pode sofrer intervenções federais. 

Interlocutores do partido sinalizaram que a tentativa da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em cooptar o União Brasil para a base na Câmara dos Deputados pode influenciar na colocação de nomes para a disputa nas prefeituras. Com a chegada do partido no arco de sustentação, o Partido dos Trabalhadores não colocaria um nome na principal cidade baiana. 

 

Nas últimas eleições, o grupo liderado pelo então governador Rui Costa (PT) colocou em prática a estratégia de pulverização da base aliada, incluindo o da candidata do partido, Denice Santiago. O movimento culminou com a eleição de Bruno Reis (União), sucessor do chefe do executivo soteropolitano ACM Neto. 

 

Segundo as mesmas lideranças, a ideia pode ser "colocar um vice" em uma das candidaturas que orbitam a base. "Se Bruno Reis vai ser candidato da base de Lula, por que vou colocar alguém para perder?", questionou uma das lideranças. 

Outro ponto que pode reforçar o movimento é a vontade do grupo em retomar a hegemonia em outras cidades da Bahia. O grupo estaria vendo a necessidade de assumir o comando de grandes cidades da Bahia, como Feira de Santana e Vitória da Conquista. "A matéria seria essa, ao invés de Salvador”, indicou outra liderança.


O PT já realizou a primeira reunião juntamente com a federação que compõe, integrada ainda por PCdoB e PV. O grupo já deve começar a afunilar os debates sobre as eleições municipais de 2024 e aprofundar as articulações para o interior do estado.  Informações, Bahia Noticias / Foto: Ricardo Stuckert/PR

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