A escritora carioca Nélida Piñón, primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu neste sábado (17), aos 85 anos, em um hospital de Lisboa, em Portugal. A causa da morte não foi informada. 

A escritora brasileira foi eleita a quinta ocupante da 30ª cadeira da ABL, em 1989. Sete anos depois, Piñon virou presidente da instituição, tornando-se a primeira mulher a assumir o posto. 

Autora de 25 livros, entre romances, contos, crônicas e infanto-juvenis, a escritora teve a obra traduzida em inúmeros países e recebeu vários prêmios nacionais e internacionais. 

Entre os mais importantes, estão o Prêmio Internacional Juan Rulfo de Literatura Latino-Americana e do Caribe, em 1995 (inédito para uma mulher e para autor de língua portuguesa); o Bienal Nestlé, categoria romance, pelo conjunto da obra, em 1991; e o da APCA e o Prêmio Ficção Pen Clube, ambos em 1985, pelo romance “A República dos Sonhos”. 

Piñón, que recentemente recebeu cidadania da Espanha pela origem da família, na região da Galícia, foi a ganhadora do Prêmio Príncipe das Astúrias, um dos mais importantes do país ibérico, em 2005. 

Mais recentemente, voltou a receber o prêmio Pen Clube de Literatura, por "Um Dia Chegarei a Sagres", lançado no fim de 2020. Informações, gazetadopovo / Foto facebook/abl

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