Empresários do ramo de farmácia são investigados por sonegar mais de R$ 35 milhões em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador. Uma operação policial foi iniciada nesta quinta-feira (15), e a Justiça bloqueou bens de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no crime.
A operação, chamada de
Bulário, identificou que os donos das empresas fraudavam a fiscalização
tributada usando laranjas no quadro de sócios. Esses laranjas, que eram pessoas
jurídicas, eram abandonadas em seguida e imediatamente sucedidas por outras, do
mesmo setor de farmácia.
Desse modo, os débitos
tributários de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) eram
deixados para trás, com valores considerados expressivos, pela Delegacia de
Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap).
Por causa disso, o bloqueio dos bens foi
pedido à Justiça. A Polícia Civil informou que a medida foi tomada para
recuperar os valores sonegados. As investigações também apontam que o grupo
também se estende a outro estado, não detalhado, para embaraçar a fiscalização.
Além da Dececap, participam da operação o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF), do Ministério Público do Estado da Bahia e a Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa (INFIP), da Secretaria da Fazenda. G1/BA / Empresários do ramo de farmácia na Bahia são investigados por sonegação de mais de R$ 35 milhões — Foto: Divulgação/Polícia Civil