A votação entre os deputados, que aprovou o reajuste de 18% para o Judiciário, foi simbólica. O texto segue para análise do Senado Federal e, se aprovado, irá para sanção presidencial.

Com a proposta, o teto do funcionalismo público será de R$ 46,3 mil. O aumento será escalonado em três anos.

Atualmente, o salário mensal dos ministros da Corte é de R$ 39.293,32. O último reajuste ocorreu em 2015.

Se for aprovado, ministros do STF receberão:

R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023;

R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024;

R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.

Qual o impacto do reajuste para 2023?

Em relação aos ministros, é de R$ 910,3 mil;

Em relação aos demais integrantes do Judiciário, é de R$ 255,3 milhões.

De autoria do STF, o projeto previa um cronograma de pagamento diferente do proposto pelo relator, deputado Eduardo Bismarck (PDT-CE). O texto original determinava o reajuste em quatro parcelas, sendo duas ainda no ano que vem — em 1º de abril e em 1º de agosto.

No último 10 de agosto, os ministros do STF aprovaram, por unanimidade, o orçamento de R$ 850 milhões da Corte para o ano que vem e a proposta de reajuste de 18% no salário de todos os servidores e magistrados da Justiça.

Segundo Bismarck, a mudança nas datas previstas ocorreu "considerando a situação fiscal do país e a necessidade de também compatibilizamos os reajustes de outros servidores federais".   Uol / Foto: Nelson Jr./SCO/STF

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