Joe Biden pediu aos cidadãos norte-americanos que vivem na Ucrânia para abandonarem este país no leste da Europa o mais rapidamente possível. O alerta surgiu numa entrevista do Presidente dos Estados Unidos à NBC, esta quinta-feira. 


"Os cidadãos dos EUA devem sair já", afirmou Biden, justificando a recomendação com a perceção de que "as coisas podem ficar más muito rapidamente". O chefe da Casa Branca acredita que uma invasão russa da Ucrânia pode estar iminente.

Reforço da presença militar do lado ucraniano

A ajuda militar vai chegando, entretanto, ao leste da Europa. Na semana passada, os EUA anunciaram que iam enviar 3 mil soldados norte-americanos para a Roménia, Alemanha e Polónia e Ucrânia, sob a bandeira da NATO, para responder às tropas russas num possível ataque.

Washington enviou também material militar que já está a ser usado nos exercícios pela infantaria ucraniana na região leste do Donbass, onde decorre há oito anos um conflito com grupos separatistas pró-russos.

As imagens de satélite mostram que a Rússia está a mobilizar tropas em todas as frentes na fronteira ucraniana, mas também há registos a revelar atividade militar em conjunto com Bielorrússia, o que preocupa os Países Bálticos. 

Gitanas Nauseda, Presidente da Lituânia, diz que a NATO "tem de estar pronta para agir rápida e decisivamente na região". O chefe de Estado lituano sublinha a "prontidão militar dos aliados e a presença na região" como "elementos-chave de dissuasão".

"Pressão psicológica", diz Volodymyr Zelensky 

O presidente ucraniano diz que a Rússia está a fazer "pressão psicológica" com as tropas na fronteira.

 “As tropas que se acumulam perto das nossas fronteiras constituem um meio de pressão psicológica por parte dos nossos vizinhos”, disse o Presidente ucraniano, adiantando que a ameaça na região não é de agora. "“Não há nada de novo. No que diz respeito aos riscos, eles existem e nunca deixaram de existir desde 2014”, acrescentou Zelensky.

A Rússia, por outro lado, fala exercícios militares que duram até dia 20 de fevereiro.

Por enquanto, na capital ucraniana, em Kiev, tudo parece normal, até porque a ameaça, não é de agora. Euro News / Foto oficial da Casa Branca por Adam Schultz

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