Desde de que nasceu, Luna Vitória Batista Conceição, 4 anos, necessita de um alimento sumplementar com fórmula especial cujo valor unitário é R$ 2.040,00. Filha de pais com poucos recursos financeiros, a garotinha contou com o auxílio da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) até 2019, quando a família foi orientada a solicitar, judicialmente, apoio à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Por meio de liminar, a Justiça
determinou à Sesab o pagamento mensal de R$ 6.120,00 - o que, segundo a defesa
da criança, é negligenciado pela pasta. Advogado da família, Wilson Almeida disse ao site que o processo
transitou em julgado, ou seja, a Sesab, enquanto réu, não pode mais
recorrer. O advogado afirma ainda que o prazo de 20 dias dado à pasta
expirou há uma semana.
Em nota enviada à reportagem, a
Sesab negou a informação e se limitou a dizer que "a necessidade da
criança foi atendida, uma vez que três latas do alimento foram disponibilizadas
no mês de setembro". A pasta, contudo, não comentou informações do
processo.
"Em fevereiro, eles
depositaram um retroativo de R$ 18 mil, em juízo, mas depois pararam
completamente", diz Wilson, ao explicar que a garota, junto com a
mãe, se divide entre o município de Itapicurú, no norte do estado, e Salvador,
onde especialistas acompanham a situação metabólica e nutricional de Luna. Mtero1 /