Por meio de uma nota oficial, as redes sociais, que integram o mesmo grupo, informaram que o motivo para a exclusão foram as políticas da empresa relacionadas à vacina da Covid-19. "Nossas políticas não permitem alegações de que as vacinas de Covid-19 matam ou podem causar danos graves às pessoas."
Na
live semanal, Bolsonaro leu uma suposta notícia que alertava que
"vacinados [contra a Covid] estão desenvolvendo a síndrome da
imunodeficiência adquirida [Aids]".
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e a Associação
Médica Brasileira (AMB) imediatamente emitiram uma nota para rebater a
afirmação do presidente. Ambas entidades ressaltaram que a associação entre o
imunizante contra o coronavírus e a transmissão do HIV, o vírus da Aids, é falsa
e inexistente.
As entidades reforçaram ainda que pessoas que têm a síndrome
devem ser vacinadas, inclusive com dose de reforço.
Esta é a primeira vez que a empresa remove uma live semanal de
Bolsonaro. Até então, o Facebook só tinha derrubado um post de Bolsonaro
relacionado à pandemia: um vídeo de março de 2020 em que ele citava o uso de
cloroquina para o tratamento da doença e defendia o fim do isolamento social.
Apesar de o presidente reiteradamente espalhar desinformação em
suas lives, as demais não foram excluídas pelo Facebook. Informações, O tempo /