O Ministério da Saúde definiu uma nova forma de distribuição de vacinas contra a Covid-19 após identificar que houve “desarmonia” na estratégia diante do avanço da vacinação. A nova forma de divisão para envio de doses busca “equilibrar a distribuição para que os estados possam fazer imunização de toda população adulta com a mesma oportunidade”.
Em coletiva na manhã desta quarta-feira (18), a pasta federal sinalizou que o ajuste foi feito em acordo com representantes dos estados e municípios através do Conass e Conasems.
O secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, ao lado de outros de todo o Brasil, vinham desde o mês de junho pleiteando ajustes nos critérios de distribuição ao apontar defasagem nas vacinas recebidas. Eles defendiam que fosse levado em conta a proporção de quantidade de populacional para o cálculo de envio de doses.
O argumento apresentado pelo Ministério da Saúde nesta quarta que o Plano Nacional de Operacionalização da Vacina Covid considerou 29 grupos prioritários e não se propôs, em momento nenhum, a seguir a lógica de distribuição proporcional a quantidade de população, mas sim a quantidade de indivíduos em grupos prioritários de cada unidade federação.
Segundo a pasta, quando foi finalizada a vacinação desses grupos prioritários, foi necessário “tirar uma fotografia do país pra ver em que pé estava a vacinação” e então se identificou a necessidade de ajustar para que se faça uma distribuição mais equânime para todo país.
A Bahia, por exemplo, até a semana passada, havia deixado de receber 909.494 doses de vacina contra a Covid-19 (leia mais aqui). Diante disso, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) mudou critério do Ministério para não prejudicar cidades baianas ao distribuir doses (entenda melhor aqui). Informações, bn / Foto: Fernando Vivas