A Petrobras eleva a gasolina nas refinarias em cerca de 3,5% a partir de quinta-feira (12), acompanhando a elevação nos patamares internacionais do petróleo, disse a companhia nesta quarta-feira, confirmando a segunda alta do combustível fóssil desde a posse de Joaquim Silva e Luna como presidente da estatal em abril.

Com o avanço, gasolina da petroleira será vendida às distribuidoras em média por R$ 2,78 por litro, uma alta de R$ 0,09 por litro.

Em nota à imprensa, a Petrobras confirmou informação repassada pela empresa a agentes do mercado, conforme revelou mais cedo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).

O preço do diesel, por sua vez, foi mantido estável.

No acumulado do ano, a gasolina da Petrobras subiu cerca de 51% enquanto o diesel avançou cerca de 40%. Já o petróleo Brent acumula alta de cerca de 38%.

A Petrobras disse em nota que "o alinhamento dos preços ao mercado internacional é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento".

Além disso, reforçou que a empresa evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais.

Antes da gestão Luna, os reajustes de combustíveis foram mais frequentes, o que desagradou o presidente Jair Bolsonaro.

"Nossos preços seguem buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", declarou.

O repasse dos reajustes da Petrobras aos consumidores finais nos postos não é garantido nem imediato e depende de uma série de questões, como impostos, margens de distribuição e revenda além de misturas de biocombustíveis. Fonte/Uol / Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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