No último sábado (1º), por ocasião da comemoração do Dia do Trabalho na Venezuela, o regime socialista de Nicolás Maduro decretou um ‘aumento’ do salário mínimo para 10 milhões de bolívares (VES), o que equivale a menos de 4 dólares, segundo a taxa oficial do banco da Venezuela (2.746.151,81 VES).


De acordo com o ministro do Trabalho venezuelano, Eduardo Piñate, o novo salário mínimo será composto por 7 milhões de bolívares e o bônus alimentação de 3 milhões de bolívares, totalizando 10 milhões.


Mesmo com o aumento anunciado pelo regime socialista, a Venezuela continua sendo o país da América Latina com o menor salário mínimo, seguido por Cuba (US $ 79) e Haiti (US $ 88). No Chile, o salário é de US $ 441; no Equador, US $ 400; na Colômbia, US $ 261; no Peru, US $ 257; na Argentina, US $ 243; e no Brasil, US $ 207, de acordo com o Statística.


Este não é o primeiro aumento de salário mínimo na Venezuela. Em março deste ano foi executado outro reajuste salarial sem anúncio público, sem nota no Diário Oficial e por meio do questionado ‘Sistema Pátria’.


De acordo com documentos a que o El Nacional teve acesso em 8 de março, o salário mínimo estava fixado em 1.800.000 bolívares naquela época.


O anterior era de 1.200.000 bolívares e vigorou desde os últimos meses de 2020 sem ter sido tornado público ou publicado no Diário da República.


O que pode-se comprar com o novo salário mínimo venezuelano?


De acordo com os preços obtidos pelo Primer Informe, com o novo salário da ditadura venezuelana, pode-se comprar um saco de farinha de milho no valor de 2.000.000 bolívares, meia dúzia de ovos que custa 5.000.000 bolívares e meio quilo de queijo que custa 3.500.000 bolívares.


Até sexta-feira (7), o salário mínimo na Venezuela era de 1.800.000 bolívares, que ao câmbio oficial era de 0,63 dólares, e o vale-alimentação correspondia ao mesmo valor, então o rendimento integral mínimo era de 3.600.000 bolívares. Isso representa um aumento de 177,78%.


“Honramos a resistência e a firmeza da classe trabalhadora venezuelana, força e motor que impulsiona o país para o crescimento e o desenvolvimento. Vocês têm um presidente operário para lutar pelos direitos conquistados na revolução, que pretendem tirar de nós”, escreveu o ditador Nicolás Maduro em mensagem aos trabalhadores do país. Informações, Conexão Política / Foto Eneas de Troya

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