O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, não se opôs à realização da Copa América no Brasil. Nesta segunda-feira (31), a Conmebol, confederação sul-americana de futebol, anunciou o país como a nova sede do torneio após a Argentina desistir de receber o evento.

O principal fator para a nação vizinha ter abdicado do campeonato foi a situação da pandemia da Covid-19. Segundo o Ministério da Saúde argentino, o país já registrou quase 3,8 milhões de casos e aproximadamente 78 mil mortes desde o início da crise sanitária. Os números mais recentes, divulgados no domingo (30), indicaram 21.346 novos casos e 348 novos óbitos no intervalo de 24 horas.

Mesmo com o Brasil se aproximando de uma terceira onda de infecções e mortes, Mourão opinou que o país corre "menos risco" do que a Argentina ao realizar o campeonato. Pelos dados do governo federal, 16.515.120 de brasileiros contraíram o novo coronavírus e 461.931 perderam a vida desde o início da pandemia.

"Vamos dizer o seguinte, que é menos... Não é que seja mais seguro, é menos risco. Não é mais. É menos. O risco continua", afirmou o vice-presidente, em entrevista à imprensa.

Além disso, Mourão declarou que, se não houver torcida nos estádios, não há nenhum problema no fato de o Brasil realizar a Copa América. "Não tem público, não é? Não tendo público, não é problema. É só dividir bem essas sedes e acabou".

CPI da Covid

O anúncio de que o Brasil foi escolhido pela Conmebol para sediar a Copa América repercutiu mal entre senadores que fazem parte da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19. Os parlamentares querem, agora, convocar o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, para dar explicações. Leia mais em  Diário de Pernambuco / Foto: Isac Nóbrega/PR

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