O príncipe Philip, marido da rainha britânica Elizabeth e uma figura-chave na família real britânica por quase sete décadas, morreu aos 99 anos, informou o Palácio de Buckingham nesta sexta-feira (9).
O duque de Edimburgo, como era oficialmente conhecido, esteve ao lado da rainha ao longo de todos os 69 anos de seu reinado, o mais longo da história do Reino Unido. Durante este período, ele ganhou a reputação de ter uma atitude dura, séria e de uma propensão a gafes ocasionais.
"É com profunda tristeza que Sua Majestade, a Rainha, anuncia a morte de seu amado marido, Sua Alteza Real, o Príncipe Philip, duque de Edimburgo", informou o palácio em comunicado publicado em uma rede social.
A conta oficial da família real no Twitter informa ainda: "Sua Alteza Real faleceu pacificamente nesta manhã no Castelo de Windsor. Mais anúncios serão feitos oportunamente. A Família Real se junta às pessoas ao redor do mundo lamentando sua perda."
Philip desempenhou papel-chave na
modernização da monarquia no período após a Segunda Guerra Mundial e, por trás
dos muros do Palácio de Buckingham, era a única figura central para a qual a
rainha podia se voltar e confiar.
"Ele tem sido, simplesmente,
minha força e permanência todos esses anos", disse Elizabeth em uma rara
homenagem pessoal a Philip feita em um discurso para marcar o 50º aniversário
de casamento de ambos em 1997.
O príncipe, que ia completar 100 anos
em 10 de junho, tinha saído recentemente do hospital, onde foi submetido a uma
intervenção cirúrgica por problemas cardíacos, e regressado ao Palácio de
Windsor.
Príncipe da Grécia
e da Dinamarca
Conhecido pelo seu senso de humor
particular, Filipe de Mountbatten, nascido com o título de príncipe da Grécia e
da Dinamarca, é o consorte mais antigo da história da monarquia britânica.
Após ter servido na Marinha durante a
Segunda Guerra Mundial, casou-se em 20 de novembro de 1947 com a então princesa
Elizabeth, filha do rei George VI.
Filipe, que realizou mais de 22 mil
compromissos públicos, descreveu-se de forma bem-humorada como "o
inaugurador de placas mais experiente do mundo".
Afastou-se das funções públicas em
2017, ano a partir do qual se tornou cada vez mais raras as suas aparições
públicas, à exceção dos grandes eventos familiares. Informações, Agencia Brasil /