Apesar de confirmada a paralisação por tempo indeterminados dos caminhoneiros, a Bahia não irá aderir ao protesto. Em conversa com o portal neste domingo (31), o coordenador administrativo do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia (Sindicam), José Bione, afirmou que a decisão também engloba os outros estados do Nordeste do país.


Em nota, a Federação Interestadual dos Transportadores Rodoviários Autônimos de Cargas e Bens da Região Nordeste (Fecone) afirmou não reconhecer as lideranças que encabeçam a paralisação. Para a entidade, “o melhor caminho é o diálogo”.


“Reconhecemos a necessidade de avanços para a melhoria dos transportadores autônomos de cargas. Não reconhecemos as lideranças que estão provocando paralisação para o próximo dia 01. Todos, por unanimidade, não aprovam nem aceitam este movimento. Reconhecemos a nossa Confederação de Grau superior a CNTA como órgão de liderança máxima dos transportadores autônomos de cargas do Brasil”, diz nota enviada ao bahia.ba.


Paralisação

A decisão de paralisação dos caminhoneiros a partir de segunda-feira (1º) foi tomada em assembleia extraordinária do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC), que reúne 40 mil caminhoneiros em São Paulo e conta com afiliados em outros estados do país.


Entre as reivindicações da categoria estão melhores condições de trabalho, aumento do preço do combustível, direito a aposentadoria especial e ainda o marco regulatório do transporte marítimo (BR do Mar). Foto Edesio Costa

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