Em sua primeira sessão na segunda turma do Supremo Tribunal Federal, o novo ministro da corte, Kássio Nunes Marques se posicionou favoravelmente à soltura de um promotor do Rio de Janeiro. Flavio Bonazza de Assis foi acusado de corrupção pela Lava Jato do RJ.
A
leitura do voto durou um minuto e 32 segundos. Nunes Marques se associou ao
presidente da Segunda Turma, Gilmar Mendes. A libertação do promotor também foi
defendida pelos ministros Ricardo Lewandowski e Carmem Lúcia. Relator da Lava
Jato, o ministro Edson Fachin foi o voto divergente.
Na prática, Nunes Marques mostra um já esperado alinhamento à ala crítica à Lava Jato nas pautas relacionadas à área penal. O novo ministro apresentou-se como garantista no Senado na sabatina de confirmação à vaga, após a indicação do presidente Jair Bolsonaro. Fonte: Terra / Foto Fellipe Sampaio/STF