O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília, suspendeu as investigações contra o ministro Paulo Guedes (Economia) no âmbito da Operação Greenfield. A ação apura irregularidades em fundos de pensão. A decisão do magistrado vale até 22 de setembro, quando a Terceira Turma do TRF deve analisar o caso.
De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, magistrado acatou habeas corpus da defesa e interfere em inquéritos tocados pela Procuradoria da República do Distrito Federal e eventuais procedimentos em curso na Polícia Federal que investiguem se há participação do ministro em fraudes contra fundos de pensão.
Em decisão, o desembargador sustentou que a Comissão de Valores Mobiliários não encontrou ilegalidades cometidas por Guedes, nem foram comprovados flagrantes prejuízos nas operações investigadas nem mesmo que as decisões foram tomadas pelo ministro.
Outra decisão favorável a Guedes veio do Supremo Tribunal Federal, que rejeitou pedido do PDT para afastamento do ministro, também devido às investigações da Operação Greenfield. O ministro Marco Aurélio Mello entendeu que o instrumento ajuizado pelo partido, a arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), não era adequado para o caso.
Em nota à imprensa, os advogados de Guedes, Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, disseram que o PDT cometeu abuso, já que o ministro foi inocentado duas vezes pela CVM.
“Ficou evidente o abuso do partido, ao tentar fazer um pedido descabido, desleal e sem qualquer lastro na realidade dos fatos, com o único objetivo de desestabilizar a economia do país. É importante registrar, mais uma vez, que Paulo Guedes foi duas vezes inocentado pela CVM e que os fundos administrados por sua gestora antes de assumir o ministério e deram lucro aos fundos de pensão que neles investiram”, afirmaram em nota. Informações, Bahia.ba / FOTO: Edu Andrade/Ascom/ME

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