Jair Bolsonaro foi o
presidente que, desde José Sarney, menos tratou de benefícios sociais em
decretos publicados nos primeiros 18 meses de mandato. O levantamento, feito
pelo grupo PEX-Network, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG),
considera 746 decretos promulgados até a última sexta (26). A informação é da
coluna Painel, da Folha.
Até o
momento, os decretos de Bolsonaro priorizaram mudanças na estrutura e
organização do governo federal, o que é visto por opositores como um desmonte
do Estado.
Um dos
atos mais criticados tentou mudar a classificação de sigilo de documentos
públicos, mas deixou de valer após sofrer derrota no Congresso. Bolsonaro
também usou o decreto como instrumento para flexibilizar as regras para
armamentos.
Um
levantamento da coluna aponta que, mesmo sem considerar o período da pandemia,
Bolsonaro foi o presidente que mais tentou governar com medidas provisórias nos
primeiros 18 meses de mandato. O presidente editou 116 MPs, uma média de seis
por mês. Do total, 13 trataram do coronavírus Foto: Marcos Corrêa/PR