Um juiz do Paraguai concedeu
nesta terça-feira (7) prisão domiciliar ao
ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e ao
irmão, Assis Moreira. Os dois respondem
por entrarem no país com documentos paraguaios adulterados e estão detidos há
mais de um mês (veja mais sobre a prisão de Ronaldinho
mais adiante).
Os dois cumprirão a medida em um hotel no centro de Assunção e terão de
pagar fiança de US$ 800 mil cada um — ou seja, quase R$ 4,2 milhões cada.
De acordo com o
juiz Gustavo Amarilla, os responsáveis pelo hotel autorizaram que a prisão dos
dois brasileiros fosse cumprida no local. O jornal paraguaio "ABC
Color" informa que Ronaldinho e Assis vão ficar em quartos diferentes.
Ronaldinho e Assis
estavam desde o dia 6 de março presos na Agrupación Especializada, quartel da
Polícia Nacional do Paraguai transformado em cadeia de segurança máxima.
Ronaldinho e Assis
estão detidos desde 6 de março,
após entrarem no Paraguai com documentos paraguaios adulterados. Outras três
pessoas foram presas, inclusive o empresário brasileiro Wilmondes Sousa,
acusado de fornecer os passaportes aos irmãos.
De acordo com o promotor paraguaio
Federico Delfino, existia um processo de naturalização no Paraguai aberto para
Ronaldinho Gaúcho e seu irmão, Assis Moreira. Segundo ele, o procedimento
corria à revelia dos dois brasileiros.
Ainda segundo Delfino, o esquema também
envolve um funcionário público paraguaio, que teria apresentado uma série de
documentos à Direção de Migração do Paraguai para naturalizar os dois irmãos.
Ao envolver órgãos oficiais paraguaios,
o caso se ampliou no país. Em 5 de março, o diretor geral da Direção de
Migrações, Alexis Penayo, pediu demissão do cargo e
criticou o Ministério do Interior pela demora na resolução do caso envolvendo
Ronaldinho Gaúcho. Com informações, G1 / Foto: Marcos Corrêa/PR