O presidente da
Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez duras críticas à participação
do presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) em uma manifestação a favor do
governo e com críticas aos poderes Legislativo e Judiciário. Na avaliação do
congressista, a decisão de Bolsonaro "desautoriza o ministro da
Saúde", Luiz Henrique Mandetta e promove um rompimento do monitoramento
recomendado, além de oferecer risco ao apertar a mão de apoiadores em frente ao
Palácio do Planalto.
"Por
aqui, o presidente da República ignora e desautoriza o seu ministro da Saúde e
os técnicos do ministério, fazendo pouco caso da pandemia e encorajando as
pessoas a sair às ruas. Isso é um atentado à saúde pública que contraria as
orientações do seu próprio governo. A economia mundial desacelera rapidamente;
a economia brasileira sofrerá as consequências diretas", disse Maia, em
post no Twitter.
O
deputado lembrou ainda crise econômica e cobrou que Bolsonaro coordene as ações
de forma interna. "O mundo está passando por uma crise sem precedentes. O
Banco Central americano e o da Nova Zelândia acabam de baixar os juros; na
Alemanha e na Espanha, os governos decretam o fechamento das fronteiras",
disse.
"Há
um esforço global para conter o vírus e a crise", escreveu. "O
Presidente da República deveria estar no Palácio coordenando um gabinete de
crise para dar respostas e soluções para o País. Mas, pelo visto, ele está mais
preocupado em assistir as manifestações que atentam contra as instituições e a
saúde da população", disse ainda. Para Maia, a situação é preocupante.
"Somos maduros o suficiente para agir com o bom senso que o momento
pede", acrescentou. Com informações, Metro1 / Foto reprodução/Internet