Inhambupe, município localizado a 160 km de Salvador,  tem um expressivo número de jovens aprendizes que aguardam sua primeira oportunidade para entrar no mercado de trabalho.

Sempre pontuo que o mercado empresarial deveria abrir melhor este leque e possibilitar que estes jovens comecem a traçar sua carreira, almejando voos ao horizonte profissional. 

Segundo o estadão, uma publicação feita em janeiro/2020, com quase 20 anos de funcionamento, o Programa Jovem Aprendiz apresenta um baixo índice de contratação, não seguindo as exigências da Lei da Aprendizagem, e é considerado pelos especialistas um descaso por parte do poder público. 

Desde sua fundação, o texto do programa exige que as empresas tenham uma cota de 5% a 15% para contratar os jovens aprendizes que têm entre 14 e 24 anos. Entretanto, a medida não vem sendo cumprida e nem tão pouco fiscalizada em nenhum dos estados brasileiros.

Ainda de acordo com o jornal, uma pesquisa ministrada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) encomendada pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), relevou que a média nacional de contratação por parte do Menor Aprendiz é de apenas 2%. 

Os dados do estudo mostraram que, somente em 2019, as empresam que deveriam ofertar 1 milhão de vagas para a categoria, mas preencheram apenas 445 mil.

Sabemos que há uma deficiência e desigualdade no país:  o jovem não é contratado por não ter experiência e o idoso porque não produz tanto.  


Inhambupe pode pensar diferente e possibilitar abrir uma porta, dando oportunidades a esta nova geração cheia de energia.

A inciativa do Poder Legislativo de Inhambupe em conduzir este diálogo com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), abre uma luz, até então, ignorado por muitos [ver aqui ].   

Não entrarei no mérito empresarial, - suas dificuldades ou facilidades e, sei que é impossível acolher todos os jovens no mercado de trabalho, mas enquanto a cidade não oferece o absoluto, é importante acolher o mínimo possível e incluí-los dentro do que prescreve a Constituição Brasileira

Que os poderes possam oferecer oportunidades de cursos e formações e sejam o mediador no meio empresarial para gerar postos e abarcar nossos aprendizes. Assim sendo, muitos jovens sairão do ócio.

*De início, o editorial será semanal, sempre ao sábados - manhã e tarde, abordando os temas da semana

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