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“O enredo sobre Joãozinho da Gomeia tem uma ligação muito
forte com Caxias, que é a cidade de Grande Rio. Ele tinha uma vida social
intensa em Caxias. Ele faz parte da memória da cidade. O Terreiro da Gomeia,
que foi desativado, era conhecido no país inteiro. Ele era uma personalidade
múltiplas facetas, e a Grande Rio vai ser a mediadora dessa história”, disse o
carnavalesco Leonardo Bora.
O carnavalesco Gabriel
Haddad lembra que Joãozinho, negro, nordestino, gay, espírita, dançarino e
midiático, também sofreu perseguição política e religiosa. Mas não se intimidou
e se transformou num grande agente cultural de Duque de Caxias.
“Era uma figura tão
cativante, que quando ele morreu teve um cortejo fúnebre digno das grandes
personalidades, como Ayrton Senna e Getúlio Vargas. Ele lutou contra o
preconceito e contra a intolerância religiosa e circulou por todas as camadas
da sociedade. Foi cumprimentado por presidente da República e pela futura
rainha da Inglaterra”, destacou o carnavalesco.
O desfile da Grande Rio começa lembrando
as raízes ancestrais do caboclo Pedra Preta, que Joãozinho incorporava antes de
ser iniciado no candomblé, ainda quando vivia em Salvador. Gabriel diz que o
enredo foca no candomblé de caboclo, mais comum no Nordeste, mais ligado a
povos e animais da floresta do que ao culto africano.
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“Ele ficou conhecido
como o “Rei do Candomblé”. Dizem que foi inclusive convidado por Juscelino
Kubitschek para fazer uma limpeza espiritual no local onde seria construída
Brasília”, disse Gabriel Haddad.
Aguardem
a letra do samba-enredo em homenagem a Joãozinho da Gomeia, natural de Inhambupe/Ba.
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