O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta sexta-feira (7) pedido para suspender a atuação do grupo de trabalho do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que estuda a implantação do juiz de garantias em processos penais.

A ação foi apresentada por um advogado sob o argumento de que o grupo de trabalho representava uma afronta a decisão do ministro Luiz Fux, que suspendeu por tempo indeterminado a implantação do instituto.

Para Gilmar Mendes, no entanto, o CNJ está cumprindo sua função administrativa. "Assim, o Conselho Nacional de Justiça atuou administrativamente no âmbito da competência que lhe é devida. Não houve interferência do CNJ sobre a decisão proferida pelo ministro Luiz Fux que suspendeu parte da Lei 13.964/2019 (que criou o juiz de garantias) – a qual continua suspensa independentemente de haver, ou não, grupos de trabalho no CNJ ou em qualquer outro órgão do Poder Judiciário a respeito do tema proposto na referida lei", argumentou o ministro na sua decisão. O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal — Foto: SCO/STF

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