O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado da Bahia (Sindicam), Antônio Siqueira, negou em entrevista ao bahia.ba nesta segunda-feira (25) a possibilidade de uma nova greve de caminhoneiros no estado.
“Não há motivação nenhuma, nada oportuno. Não acredito que isso ocorra. Realmente houve uma estagnação, e depois um pequeno acréscimo no preço do diesel, mas não acredito em paralisação de caminhoneiro, nem aqui na Bahia nem em lugar nenhum do Brasil. Não tem clima para isso. Ao contrário, está uma escassez de carga danada, sem trabalho. Caso algum grupo queira fazer não vai ter aderência”, afirma.
Apesar da negativa de Siqueira, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, teria, segundo a revista Veja, marcado uma reunião com lideranças dos profissionais, após os caminhoneiros começarem a pressionar o Planalto com a ameaça de uma nova greve. Desta vez, a paralisação viria com apoio de servidores públicos e de petroleiros, indicando uma convergência entre sindicatos petistas e alguns grupos de caminhoneiros.
As reivindicações, segundo a publicação, não são muito diferentes das feitas anteriormente: preço do diesel, que sem o subsídio dado pelo ex-presidente Temer voltou aos mesmos patamares observados à época da greve; piso da tabela do frete, que está entre 25% e 30% abaixo do custo mínimo; além dos empréstimos de R$ 30 mil oferecidos pelo BNDES aos caminhoneiros que não chegam aos autônomos. Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil

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