A taxa de desocupação fechou o trimestre móvel
no mês de outubro em 11,7%, caindo 0,6 ponto percentual em relação ao trimestre
anterior (maio/julho), quando a taxa foi 12,3% - confirmando que o desemprego
continua em queda no país.
Ainda assim, o país fechou o
trimestre móvel encerrado em outubro com uma população de 12,4 milhões de
pessoas desempregadas, número que, no entanto, registra 4% inferior ao do
trimestre encerrado em julho – menos 517 mil pessoas sem emprego.
As informações foram divulgadas hoje
(29), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte
da pesquisa nacional por amostra de domicílio - Pnad Contínua. Em relação ao
mesmo trimestre móvel de igual período do ano passado, quando a taxa de
desemprego estava em 12,2%, com queda de -0,5 ponto percentual.
Os dados do IBGE indicam que a
população ocupada no final de outubro chegava a 92,9 milhões, um aumento de
1,4% (mais 1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre de maio a julho deste
ano; e mais 1,5% (1,4 milhão de pessoas) na comparação com o trimestre de
agosto a outubro de 2017.
Segundo a pesquisa, as 12,4 milhões
de pessoas que integravam a população desocupada no trimestre móvel encerrado
em outubro representava uma queda de 4,0% (menos 517 mil pessoas) frente ao
trimestre de maio a julho de 2018. No confronto com igual trimestre de 2017,
houve redução de -3,1% (menos 389 mil pessoas).
Taxa de subutilização
Uma análise detalhada da Pnad
Contínua mostra que a taxa de subutilização e de pessoas desalentadas contínua
apontando relativa estabilidade, o que reforça a tese de que o desemprego vem
caindo em decorrência da informalidade.
A taxa de subutilização da força de
trabalho, por exemplo, que ficou em 24,1% no trimestre de agosto a outubro,
caiu apenas 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, quando
estava em 24,5%. Em relação ao mesmo trimestre de 2017, o quadro foi de
estabilidade (23,8%).
O mesmo ocorreu em relação à
população subutilizada que ficou estável em 27,2 milhões, em comparação ao
trimestre de maio a julho deste ano (27,6 milhões). Em relação ao mesmo
trimestre de 2017 (26,6 milhões), esse grupo cresceu 2,6% (mais de 696 mil
pessoas).
Já o número de pessoas desalentadas
fechou o trimestre móvel encerrado em outubro em 4,7 milhões, também ficando
estável em relação ao trimestre maio a julho, mas chegando a subir 10,6% em
relação ao mesmo trimestre de 2017, quando haviam 4,7 milhões de pessoas nestas
condições – 4,3% da força de trabalho.
O número de empregados no setor
privado com carteira assinada foi de 32,9 milhões de pessoas, ficando estável
em ambas as comparações.