O
Ministério Público Federal no Distrito Federal entrou com ação civil pública
contra a indicação de Eduardo Bolsonaro para a embaixada do Brasil em
Washington. A informação é do jornalista Guilherme Amado, em sua coluna na
Epóca.
Em ação
proposta à Justiça do Distrito Federal, o MPF argumentou que centrou o pedido
apenas na análise de critérios técnicos para o cargo, independentemente de
laços de parentesco. Ou seja: fora da seara
de eventual nepotismo.
“Não
pode ser qualquer mérito ou qualquer serviço a justificar a indicação do cargo,
mas sim méritos e serviços relacionados à função que se irá exercer”, afirmou o
documento, que compara os currículos dos embaixadores anteriores do Brasil nos
EUA com o de Eduardo Bolsonaro, salientando que ele só tem quatro meses de
experiência na temática de relações exteriores.
Os
procuradores afirmaram que há “perigo do dano caso se efetive a indicação de
pessoa sem a preparação adequada para estabelecer intensas negociações com
agentes estrangeiros”, e solicitaram com urgência que os critérios técnicos
sejam observados na escolha de chefes diplomáticos, como seria o caso de
Eduardo Bolsonaro, informa o jornalista. Foto reprodução/Internet