Motoristas,
funcionários públicos, comissários de bordo e pilotos, entre outros, decidiram
fazer greve, garantindo que telefonariam para dizer que estavam doentes. Assim
começou hoje (5) a nona semana consecutiva de protestos em Hong Kong.
Mais
de 14 mil pessoas de 20 setores laborais aderiram aos protestos. Vários
ativistas invadiram as principais estações de Metrô, impedindo a partida das
composições.
Os
distúrbios também se verificaram no aeroporto internacional de Hong Kong, um
dos mais movimentados do mundo e mais de 200 voos foram cancelados. A maioria
dos voos cancelados é de operadoras locais como a Hong Kong Airlines e a Cathay
Pacific.
Entre
os manifestantes, encontram-se também funcionários públicos. Por outro lado,
várias lojas e serviços também fecharam nesta segunda-feira por conta dos
efeitos da paralisação.
A
chefe do governo autônomo de Hong Kong, Carrie Lam, disse que os protestos
estão empurrando a cidade para uma situação muito perigosa.
Carrie
Lam acusa os manifestantes de provocarem a desordem pública num dia de greve
geral que paralisou por completo os serviços de transporte.
A
polícia de Hong Kong voltou a lançar gás lacrimogêneo sobre a população. Desde
que os protestos começaram, há dois meses, já foram detidas mais de 400
manifestantes, que exigem a independência em relação à China. agenciabrasil / REUTERS/Tyrone Siu/Direitos Reservados