A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) protocolou
uma queixa-crime contra o presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal
(STF). A ação, assinado pelo advogado e ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão,
além de outros cinco defensores, acusa o chefe do Executivo por crime de
injúria.
A denúncia se refere a um vídeo de 2014, compartilhado por
Bolsonaro no Twitter no dia 8 deste mês, em que ele compara a petista a uma
“cafetina”. A declaração foi feita em referência a Dilma e à Comissão da
Verdade, que investigou crimes contra os direitos humanos durante a ditadura
militar no Brasil, cujos sete membros foram indicados por ela em 2012.
“Comparo a comissão da Verdade, essa que está aí, como aquela
cafetina, que ao querer escrever a sua biografia, escolheu sete prostitutas. E
o relatório final das prostitutas era de que a cafetina deveria ser canonizada.
Essa é a comissão da verdade de Dilma Rousseff”, disse o então deputado na
Câmara. Foto: Roberto Stuckert