Desde que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados, em 1991, ele e seus três primeiros filhos empregaram mais de 100 pessoas com parentesco ou relação familiar entre si. Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro são, respectivamente, senador, vereador e deputado federal.

O jornal O Globo chegou a essa conclusão após um levantamento que durou três meses, com base em pesquisas nos diários oficiais e também por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). Esses documentos permitiram a identificação de 286 pessoas nomeadas nos gabinetes do presidente e de seus filhos. Desse total, 102 pessoas têm relação familiar entre si, compondo um grupo de 32 famílias. Em porcentagens, isso representa 35% do total dos funcionários indicados no período.

O jornal lembra que o assunto veio à tona com o surgimento do "caso Queiroz". Policial militar da reserva e ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) quando o segundo filho do presidente ocupava o posto de deputado estadual pelo Rio de Janeiro, Queiroz emplacou sete parentes nos gabinetes de Flávio, Carlos e do próprio Jair. Isso virou notícia após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectar movimentações suspeitas na conta dele e também repasses de salários dos outros servidores (veja aqui). / Foto reprodução/Internet

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