Um ônibus 100%
elétrico, da empresa chinesa BYD, começará a circular em algumas linhas do
transporte público de Salvador a partir desta terça-feira (16). Segundo a
prefeitura da capital, a tarifa custará R$ 4, a mesma cobrada nos coletivos
convencionais. A fase de testes durará 30 dias.
De
acordo a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), o objetivo é checar a
adequação do veículo às condições do dia a dia do sistema de transporte urbano
e às características geográficas da cidade.
Conforme
a gestão municipal, esse processo também permitirá que a Semob possa tomar uma
decisão futura, tanto para a operação do transporte em outros modais, a exemplo
do BRT, quanto a possibilidade de utilizar futuramente o ônibus em linhas
convencionais do transporte público.
Não poluente
Com
capacidade para 51 passageiros em pé e 26 sentados, o ônibus 100% elétrico não
emite qualquer tipo de poluição. Possui dois motores, sendo um em cada roda,
freio ABS, potência de 400cv e consegue rodar 250km com a bateria completa
–esta leva até 4 horas para ser recarregada.
O
sistema de carregamento da bateria é feito em uma central de abastecimento, que
pode ser instalada na garagem dos veículos. O ônibus é conectado em uma tomada
até concluir o processo.
Altamente
sustentável, o veículo possui, dentre as características, a presença de 100% de
suspensão pneumática, que oferece mais conforto ao passageiro com o sistema de
ajoelhamento, compreendendo o piso baixo e a ausência de degraus.
Por
meio do acionamento de um botão, o veículo é inclinado para o lado direito,
onde uma prancha é deslizada para facilitar o acesso dos cadeirantes e pessoas
com deficiência com tranquilidade e segurança.
“Nós
estamos testando as questões da autonomia e da logística do carregamento, assim
como a funcionalidade do veículo. O ônibus elétrico é uma tecnologia limpa. É
evidente que, entre ele e o normal, o elétrico leva todas essas vantagens por
ser um aliado do meio ambiente”, diz o titular da Semob, Fábio Mota, não
descartando a possibilidade de o modelo elétrico ser incorporado ao atual
sistema. bahia.ba / Foto: Secom/Divulgação