Ministro do STF vai analisar o pedido
feito pelo político
O ex-ministro da Secretaria de
Governo Geddel Vieira Lima (MDB-BA) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF)
para ser transferido para algum presídio de Salvador, onde vive sua família.
Atualmente, Geddel está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.
O ministro Luiz Edson Fachin, relator
da Lava Jato no STF, será o responsável por analisar o pedido. Até o momento,
antes de deliberar, o ministro pediu que a defesa forneça várias informações
que vão ajudá-lo em sua decisão.
Ele quer saber se há vaga para Geddel
em algum presídio da capital baiana; quais as condições de alojamento; se o
ex-ministro responde a outras processos na Justiça do DF; e também se a Papuda
considera que é conveniente deslocar o preso para Salvador.
Malas
A ação pela qual Geddel é réu no STF está na última fase antes do julgamento. A Polícia Federal encontrou em Salvador em setembro de 2017 malas com R$ 51 milhões em um apartamento de Geddel na Graça. Desde este ano ele está preso na Papuda. Agora, concluindo a fase de revisão, acontecerá o julgamento de Geddel. O político esteve à frente da Secretaria de Governo entre maio e novembro de 2016, no governo Michel Temer.
A ação pela qual Geddel é réu no STF está na última fase antes do julgamento. A Polícia Federal encontrou em Salvador em setembro de 2017 malas com R$ 51 milhões em um apartamento de Geddel na Graça. Desde este ano ele está preso na Papuda. Agora, concluindo a fase de revisão, acontecerá o julgamento de Geddel. O político esteve à frente da Secretaria de Governo entre maio e novembro de 2016, no governo Michel Temer.
O
dinheiro apreendido em Salvador tem origem ilícita, de acordo com a
Procuradoria Geral da República (PGR). O valor veio de propinas da Odebrecht,
repasses do operador Lúcio Funaro e outros desvios ligados ao
MDB. Conforme a PF, parte do dinheiro seria resultante de um esquema de
fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011
e 2013, quando Geddel era vice-presidente de Pessoa Jurídica da instituição.
O advogado
Gamil Foppel aponto que faltavam provas consistentes contra Geddel, por ocasião
da abertura da ação penal. A defesa criticou, entre outros, o fato do dinheiro
ter sido achado após uma denúncia anônima, além de os policiais que foram ao
apartamento pela primeira vez não estarem identificados.| Geddel Vieira Lima (MDB-BA), ex-ministro da Secretaria de Governo — Foto: Evaristo Sa/AFP/Arquivo