O processo sobre o sítio de Atibaia (SP),
envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da silva, chegou na noite desta
quarta-feira (15) ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre
(RS), onde será julgado pelo 8ª Turma. Em fevereiro, Lula foi condenado na ação
pela juíza federal substituta Gabriela Hardt em primeira instância jurídica. A
magistrada admitiu ter usado como base a sentença do triplex do Guarujá, feita
pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Sergio Moro.
Na última terça-feira (14), a defesa de Lula indicou no processo
ainda na primeira instância que irá pedir a absolvição de seu cliente ao TRF-4.
"Não se pode e não cabe cogitar de qualquer resolução do feito que não
seja a decretação da absolvição do Apelado em relação a todas as imputações
lançadas em seu desfavor", escreveram os advogados.
Lula foi
condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), pois o próprio MPF
confessou que não havia "prova cabal". O ex-presidente foi acusado de
ter recebido um apartamento da OAS como propina em troca de contratos entre a
empresa e a Petrobras. Outra detalhe é que Lula nunca dormiu nem tinha a chave
do apartamento.| O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo