A Justiça Federal de Curitiba
bloqueou cerca de R$ 3,5 bilhões do MDB, do PSB, de políticos e de empresas. A
decisão é referente a uma ação de improbidade administrativa da Operação Lava
Jato, movida pelo Ministério Público Federal e pela Petrobras.O bloqueio foi
divulgado nesta sexta-feira (24), pelo Ministério Público Federal (MPF).
Entre os acusados, estão os parlamentares Valdir
Raupp (MDB-RO), Eduardo da Fonte (PP-PE) e o atual líder do governo Jair
Bolsonaro no Senado, Fernando Bezerra (PSB-PE). Antes de ingressar no MDB, em
2018, Fernando Bezerra era filiado ao PSB e chegou a ser líder da legenda no
Senado.
O bloqueio também atinge os espólios de Sérgio
Guerra (PSDB-PE) e Eduardo Campos (PSB-PE), políticos que já morreram.
As empresas acusadas na ação são a Queiroz Galvão e
a Vital Engenharia Ambiental.
Na ação constam dois esquemas que desviaram verbas
da Petrobras. Um envolve contratos vinculados à diretoria de Abastecimento da
estatal, principalmente contratos com a construtora Queiroz Galvão. O outro é
referente ao pagamento de propina no âmbito da CPI da Petrobras, em 2009.
Valores
bloqueados:
Os R$ 3,57 bilhões são o
resultado da soma dos limites máximo de valores que devem ser bloqueados nas
contas dos investigados. Veja o detalhamento:
· R$
1.894.115.049,55 do MDB, de Valdir Raupp, da Vital Engenharia Ambiental, de André Gustavo
de Farias Ferreira, de Augusto Amorim Costa, de Othon Zanoide de Moraes Filho,
Petrônio Braz Junior e espólio de Ildefonso Colares Filho;
·
R$
816.846.210,75 do PSB;
·
R$
258.707.112,76 de Fernando Bezerra Coelho e espólio de Eduardo Campos;
·
R$
107.781.450,00 do espólio de Sérgio Guerra;
·
R$
333.344.350,00 de Eduardo da Fonte;
·
R$
200.000,00 de Maria Cleia Santos de Oliveira e Pedro Roberto Rocha;
·
R$
162.899.489,88 de Aldo Guedes Álvaro;
·
3%
do faturamento da Queiroz Galvão.
d Informações do g1 / brasil247 / Foto reprodução