Encerraram nesta quinta-feira (16) as inscrições para a disputa dos cinco cargos titulares de conselheiros tutelares de Inhambupe.

Em maio entrou em vigor a nova lei [ Lei 13.824, de 2019 ] que permite a reeleição de conselheiros tutelares para vários mandatos. Antes da nova lei, o ECA permitia essa recondução por apenas uma vez.

O artigo 18 do Edital nº 02/2019 [ ver aqui ] onde convoca o processo de escolha, determina os requisitos de registro de candidaturas e o artigo 133 do ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente, também descreve alguns requisitos [ ver aqui ].


O artigo 23 do Edital citado, diz que qualquer cidadão poderá requerer a impugnação dos pré-candidatos, no prazo de 7 dias contados da publicação da relação dos inscritos, em petição devidamente fundamentada.

É notório que o órgão foi alvo de denúncias veiculadas em vários sites da região  [ ver aqui / ver aqui / ver aqui / ver aqui ] e reafirmado na tribuna da Câmara Municipal de Inhambupe por representante legal do Poder Legislativo [ ver aqui / ver aqui / ], além de processos em andamento aberto pelo ex-presidente do CMDCA, Roberto Santos, que renunciou ao mandato [ ver aqui ]. Todos estes fatores atingiram o colegiado.

Á época, houve informações que a renúncia de Santos ocorreu devido vazamento de informações de reuniões do conselho quanto a alguns processos administrativos em andamento. Ainda segundo as fontes, o vazamento de informações sigilosas tinha o objetivo de blindar condutas que vão contra o inciso I do art. 133 do Eca.

Cabe agora a CEE – Comissão Especial de Escolha juntamente com o nova diretoria do CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e qualquer cidadão, analisar e concluir os fatos.


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