Começa
nesta quarta-feira (10), em todo o país, a Campanha Nacional de Vacinação
contra a Gripe. Nesta primeira fase, serão priorizadas crianças com idade entre
1 e 6 anos, grávidas em qualquer período gestacional e puérperas (mulheres até
45 dias após o parto). A escolha, de acordo com o Ministério da Saúde, foi
feita por causa da maior vulnerabilidade do grupo.
A
partir de 22 de abril, todo o público-alvo da campanha poderá receber a dose,
incluindo trabalhadores da saúde, povos indígenas, idosos, professores de
escolas públicas e privadas, pessoas com comorbidades e outras condições
clínicas especiais, jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas,
funcionários do sistema prisional e pessoas privadas de liberdade.
A
escolha dos grupos segue recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). A
definição, segundo a pasta, também é respaldada por estudos epidemiológicos e
pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como
principal agente os vírus da gripe. A meta é vacinar pelo menos 90% dos grupos
elegíveis para vacinação.
A vacina
Em
nota, o Ministério da Saúde destacou que, em relação ao ano passado, houve
alteração de duas cepas na vacina. Em função da mudança na composição, a pasta
considera “imprescindível” que os grupos selecionados, ainda que já tenham sido
imunizados anteriormente, recebam a nova dose este ano.
“O
Ministério da Saúde não indica a utilização da vacina contra influenza com
cepas 2018, pois não tem a mesma composição da vacina de 2019, o que faz com
que não seja eficaz para proteção.”
Sintomas e prevenção
A
orientação da pasta é que indivíduos que apresentem sintomas de gripe evitem
sair de casa durante o período de transmissão da doença (até sete dias após o
início dos sintomas), restrinjam o ambiente de trabalho para evitar
disseminação, evitem aglomerações e ambientes fechados, procurando manter os
ambientes ventilados, e adotem hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e
ingestão de líquidos.
Para
prevenir a doença, o ministério recomenda medidas gerais de proteção, como a
constante lavagem das mãos, principalmente antes de consumir algum alimento, e
a adoção da etiqueta respiratória, que consiste em espirrar na parte de dentro
dos cotovelos e cobrir a boca ao tossir, visando à redução do risco de infecção
pelo vírus.
Outra
dica importante é não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres,
pratos, copos ou garrafas. É importante ficar alerta a sinais e sintomas de
gravidade para, nesses casos, buscar imediatamente avaliação em uma unidade de
saúde.|Foto Marcello Casal jr / Agência Brasil