O
presidente Jair Bolsonaro afirmou hoje (5) que decidiu não adotar o
horário de verão este ano. Segundo ele, a decisão foi baseada em um parecer do
ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que aponta pouca
efetividade na economia energética.
"Ele
[ministro] trouxe um parecer 100% favorável ao fim do horário de verão. No
parecer dele, [o horário de verão] não causa economia [de energia] para nós e
mexe no teu relógio biológico, então atrapalha a economia, em parte. E só
temos o que ganhar, no meu entender, mantendo o horário como está", disse
Bolsonaro, logo após participar da inauguração do espaço de atendimento da
Ouvidoria da Presidência da República, no Palácio do Planalto.
No ano
passado, estudos da Secretaria de Energia Elétrica (SEE), do Ministério de
Minas e Energia (MME), em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico
(ONS), apontaram que em termos de economia de energia, a medida não tem
sido mesmo eficiente, já que os resultados alcançados foram próximos à
“neutralidade”. O horário de verão foi criado em 1931 com o intuito
de economizar energia, a partir do aproveitamento de luz solar no período mais
quente do ano, e tem sido aplicado no país, sem interrupção, ao longo dos
últimos últimos 35 anos.
Normalmente,
o horário de verão ocorre entre outubro e fevereiro, quando os relógios devem
ser adiantados em uma hora, e vigora nos estados de São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul,
Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito
Federal.|agenciabrasil /