A Justiça da Bahia
determinou nesta quinta-feira (28) que os professores da rede municipal de
ensino de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, voltem a
trabalhar. A categoria está em greve
desde o dia 11 de março.
A decisão foi tomada
após ação da Prefeitura de Feira de Santana. De acordo com a ordem, o trabalho
deve ser retomado em 24h, após a publicação da determinação. Em caso de
descumprimento, uma multa diária no valor de R$ 10 mil será cobrada. A decisão
cabe recurso.
Em contato com a
reportagem, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB)
informou que, como a decisão ainda não foi publicada, a greve será mantida na
sexta-feira (29). Nesta quinta, a categoria realizou assembleia na cidade.
A categoria decidiu
pela greve após uma assembleia realizada no dia 7 de março. De acordo com a
APLB, a categoria está em campanha salarial desde novembro do ano passado.
Além do reajuste
salarial de 4,7%, os professores pedem uma reformulação do Plano de Carreira
Unificado, o aumento da Função Gratificada (FG) dos diretores, que hoje está no
valor de R$ 176, e a reabertura das negociações sobre os precatórios do Fundo
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (FUNDEF).
O sindicato também
pede a alteração de carga horária de todos os professores e o restabelecimento
do convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia
(IFBA), para a formação profissional, chamada de Profuncionário. Os professores
também reclamam da estrutura física das escolas e falta de merenda para os
alunos.|g1 / Professores das escolas municipais de Feira de Santana entram em greve — Foto: Divulgação/APLB