A CUT, centrais sindicais e
movimentos sociais realizam na próxima sexta-feira, 22 de março, o Dia Nacional
de Luta em Defesa da Previdência, em várias cidades do Brasil. Será um dia de
resistência para mostrar ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) que a classe
trabalhadora não vai aceitar as perversas condições impostas no texto da sua
proposta de reforma da Previdência, que praticamente acaba com o direito à
aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras.
“É um esquenta para uma greve geral,
caso Bolsonaro insista em levar adiante essa proposta”, diz o presidente da
CUT, Vagner Freitas, que reforça a convocação para que todos os trabalhadores e
trabalhadoras do país participem dos protestos que já estão marcados em várias
cidades.
A PEC dificulta o acesso e reduz o
valor dos benefícios ao estabelecer a obrigatoriedade da idade mínima de 65
anos para os homens, 62 para as mulheres e aumentar o tempo de contribuição de
15 para 20 anos, além de retirar da Constituição o sistema de Seguridade Social
brasileiro.
O dirigente alerta que o governo
também acabar com o pagamento da multa de 40% do FGTS aos
trabalhadores que se aposentam e continuam trabalhando na mesma empresa, entre
outras maldades.
“O governo não está atacando somente
a aposentadoria. A proposta de Bolsonaro ataca também direitos sociais e
previdenciários garantidos pela Constituição como o auxílio doença. E ainda
propõe a redução do valor dos benefícios de viúvas e órfãos, que acumulam benefícios”,
afirma o presidente da CUT. |Informações da Cut
Em Inhambupe, município a 150 km de
Salvador, se discute as possibilidades da classe de servidores aderir à
paralisação.
Segundo informações o Sindserpi e a
APLB que ainda não se manifestaram sobre o assunto, podem aderir!