Ventos de 100 quilômetros
por hora, chuvas intensas e trovões atingiram Moçabique, Malawi e Zimbábue, no
Continente Africano. Em Moçambique, aldeias inteiras desapareceram. Pelos
últimos dados, 84 pessoas morreram no país. Porém, o governo estima que o númnero
pode chegar a mil vítimas mortais.
Só na Beira,
segunda cidade de Moçambique, estão confirmados 68 mortos e mais de 1.300
feridos. Cinco mil pessoas foram afetadas pelo furacão Idai, que atingiu o
centro do país, antes de seguir para o vizinho Zimbábue, onde havia registro de
89 pessoas mortas.
O presidente
de Moçambique, Filipe Nyusi, disse que o país enfrenta uma tragédia de escala
“gigantesca”. “Mais de 100 mil pessoas correm risco de vida. Nós vimos corpos
na água. É um verdadeiro desastre humanitário”, lamentou Nyusi, acrescentando
que “a prioridade é agora salvar vidas e já hoje [segunda-feira] foi possível
salvar mais de 400 pessoas das zonas inundadas”.
Imagens
aéreas difundidas pela organização Mission Aviation Fellowship mostravam esta
segunda-feira dezenas de pessoas que procuraram refúgio nos topos de edifícios
completamente cercados pela água.
A cidade de Beira, com uma população de mais de
meio milhão de pessoas, registrou 90%de destruição, de acordo com a Cruz
Vermelha.|agenciabrasil / Foto: Déborah Nguyen/WFP/AFP