Em vazados pela Revista Veja, o presidente Jair Bolsonaro disse
que a Rede Globo é sua inimiga.
“Gustavo, o que eu acho desse cara da
Globo dentro do Palácio do Planalto: eu não quero ele aí dentro. Qual a
mensagem que vai dar para as outras emissoras? Que nós estamos se aproximando
da Globo. Então não dá para ter esse tipo de relacionamento. Agora… Inimigo
passivo, sim. Agora… Trazer o inimigo para dentro de casa é outra história. Pô,
cê tem que ter essa visão, pelo amor de Deus, cara“, disse.
Em
resposta, a Globo emitiu uma nota explicando que não cultiva inimigos.
“O Grupo Globo considera que não tem nem cultiva inimigos. A
própria natureza de sua atividade jamais permitiria qualquer postura em
contrário. Hoje, como sempre, sua missão é levar ao público jornalismo
independente – dando transparência a tudo o que é relevante para o País – e
entretenimento de qualidade. Continuaremos a trabalhar nesta mesma direção.
A visita de Paulo Tonet Camargo, Vice-Presidente de Relações
Institucionais do Grupo Globo, ao então ministro-chefe da Secretaria Geral da
Presidência, Gustavo Bebianno, constava da agenda pública do ministro,
divulgada na internet. Visitas de diretores do Grupo Globo a autoridades dos
diferentes poderes, servidores públicos, executivos de empresas e
representantes da sociedade civil são rotineiras.
E, nesse aspecto, não nos diferenciamos de qualquer grupo
empresarial que pretenda ouvir todas as vozes de uma sociedade livre, de forma
transparente e com agenda pública, mantendo relações estritamente
institucionais e republicanas.”
Após
as séries de ataques da Rede Globo ao governo Bolsonaro, os eleitores do
presidente começaram a subir uma hashtag no Twitter #EuSouInimigodaGlobo.
Até
o encerrar desta matéria, a hashtag ocupava a posição número 1 dos assuntos
mais comentados da rede.|Imagem Divulgação | Rede Globo
Confira os principais tweets: