O
presidente Jair Bolsonaro fez hoje (22) sua estreia internacional, ao discursar
por 6 minutos e 36 segundos na abertura do Fórum Econômico Mundial, em Davos,
na Suíça. Ele reiterou que o Brasil vive um novo momento sem nortear suas
escolhas em viés ideológico, com respeito a valores e em defesa da abertura do
mercado econômico. “Temos o compromisso de mudar a nossa história.”
No
discurso, o presidente destacou a importância de o mundo acreditar no Brasil.
Ele não mencionou reformas, mas afirmou que vai reduzir tributos no país.
Bolsonaro reiterou a determinação de avançar economicamente.
Ele
defendeu a reforma da Organização Mundial do Comércio (OMC), sem entrar em
detalhes, mas destacando a necessidade de aumentar as trocas internacionaios.
Acrescentou que o esforço do governo federal será para colocar o Brasil entre
os 50 melhores países para fazer negócios.
O
presidente reiterou que vai se empenhar para reduzir a pobreza e a miséria no
Brasil por meio da educação. Segundo ele, outro esforço é para combater a
corrupção e aumentar a segurança pública. Bolsonaro convidou os presentes para
que visitem o Brasil. “Estamos de braços abertos”, disse. “Quero um mundo de
paz, democracia e liberdade.”
Ele
reafirmou sua determinação de manter a harmonia entre o desenvolvimento
econômico e a preservação do meio ambiente e a biodiversidade. “Nossa missão é
avançar na compatibilização da preservação” e do “desenvolvimento”. “Queremos
que o mundo restabeleça a confiança em nós.”
O
presidente lembrou como foi sua campanha eleitoral, gastando pouco, com tempo
reduzido de televisão e “sendo atacado”. Destacou que "montou uma equipe”
sem ingerências político-partidárias. No discurso, citou os nomes dos ministros
Sergio Moro (Justiça), Paulo Guedes (Economia) e Ernesto Araújo (Relações
Exteriores).|agenciabrasil / Foto Arnd Wiegmann/Reuters/Direitos reservados