A ex-ministra do Supremo
Tribunal Federal (STF) Ellen Gracie vai coordenar o Comitê
Independente de Assessoramento Extraordinário de Apuração (CIAEA), criado
no domingo (27) pela Vale para apoiar o Conselho de
Administração na apuração de causas e eventuais responsabilidades do rompimento
da Barragem I da Mina Córrego de Feijão, em Brumadinho (MG).
Segundo a
mineradora Vale, a escolha da ex-ministra ocorreu após o processo de seleção
liderado pela empresa internacional de consultoria Korn Ferry. A nomeação foi
confirmada hoje (30) pelo Conselho de Administração da Vale.
Hoje (30), a Vale também
apresentou ao Ministério Público e aos órgãos ambientais o plano para conter os
rejeitos que vazaram com o rompimento da barragem, na sexta-feira
passada (25). De acordo com a companhia, a área impactada foi dividida em três
trechos e nesses locais serão feitas diferentes medidas de contenção e
recuperação.
O trecho 1, de 10 quilômetros de extensão, considera o entorno da barragem. Lá, segundo a Vale, serão construídos diques para buscar reter os rejeitos grossos e pesados, possibilitando a reabilitação da área. No trecho 2, no Rio Paraopeba, entre Brumadinho e a cidade de Juatuba, com aproximadamente 30 quilômetros, está concentrado o material fino, composto de silte e argila, que será dragado e acondicionado para destinação adequada. Já o trecho 3, de maior extensão, com 170 quilômetros, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, tem o potencial de receber os sedimentos ultrafinos e, segundo os técnicos, serão realizadas diferentes ações conforme as características do curso d'água e o do material presente no rio.
Conforme a mineradora, ao longo do trecho do Rio Paraopeba estão sendo instaladas barreiras de retenção. “A técnica utiliza uma membrana no leito do rio, que tem como objetivo buscar reter os sedimentos. Existe a possibilidade de usar floculante, produto químico usado para aglutinar os finos e, assim, facilitar a retirada do material do rio, mas ação depende da aprovação dos órgãos ambientais”, informou a Vale.
A empresa afirmou que o sistema de captação de água de Pará de Minas, no rio, será protegido por três barreiras de retenção. “São 115 quilômetros de distância entre a captação do município e a barragem 1, que se rompeu”.
O trecho 1, de 10 quilômetros de extensão, considera o entorno da barragem. Lá, segundo a Vale, serão construídos diques para buscar reter os rejeitos grossos e pesados, possibilitando a reabilitação da área. No trecho 2, no Rio Paraopeba, entre Brumadinho e a cidade de Juatuba, com aproximadamente 30 quilômetros, está concentrado o material fino, composto de silte e argila, que será dragado e acondicionado para destinação adequada. Já o trecho 3, de maior extensão, com 170 quilômetros, entre Juatuba e a Usina de Retiro Baixo, tem o potencial de receber os sedimentos ultrafinos e, segundo os técnicos, serão realizadas diferentes ações conforme as características do curso d'água e o do material presente no rio.
Conforme a mineradora, ao longo do trecho do Rio Paraopeba estão sendo instaladas barreiras de retenção. “A técnica utiliza uma membrana no leito do rio, que tem como objetivo buscar reter os sedimentos. Existe a possibilidade de usar floculante, produto químico usado para aglutinar os finos e, assim, facilitar a retirada do material do rio, mas ação depende da aprovação dos órgãos ambientais”, informou a Vale.
A empresa afirmou que o sistema de captação de água de Pará de Minas, no rio, será protegido por três barreiras de retenção. “São 115 quilômetros de distância entre a captação do município e a barragem 1, que se rompeu”.
Monitoramento
Na extensão do rio até a foz do Rio São Francisco, foram instalados 45 pontos
de monitoramento. Nesse trecho, há coletas diárias de água e de sedimentos
para análises químicas. A análise de turbidez é feita, a cada hora, em outros
quatro pontos. “O rejeito que vazou da barragem 1 está concentrado no córrego
Feijão e Carvão e na sua confluência com o Paraopeba”, informou a Vale.
[agencibrasil / Foto Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil]