A prefeitura de Alagoinhas iniciou nesta
segunda-feira (14) as ações educativas de orientação sobre a Zona Azul, sistema
que estabelece a rotatividade de veículos em estacionamento de vias e espaços
públicos em áreas comerciais e de grande fluxo, com o objetivo de promover o
uso igualitário das vagas.
A Zona Azul começa a operar em caráter definitivo a
partir do dia 13 de fevereiro. Nas 25 áreas incluídas, o sistema funcionará de
segunda à sexta, das 8h às 18h e aos sábados, das 8h às 13h. O prazo máximo de
estacionamento na mesma vaga será de 2 horas, podendo ser prorrogada, no
máximo, por mais 2 horas, não excedendo o prazo permitido de 4 horas em uma
mesma vaga. Serão disponibilizadas na primeira fase, 970 vagas de carros e 395
vagas de motos.
O valor a ser cobrado para carros será de R$2,50,
para as primeiras 2h, sendo que após esse tempo, será cobrado R$2,50 a cada 60
min, respeitando o período máximo de 4h. Às motocicletas será cobrada uma
tarifa de R$ 0,80 para as primeiras 2 horas, e uma taxa R$ 0,80, a cada 60 min,
respeitando período permitido de permanência.
Com o início dessa cobrança, o custo para se
comprar no comércio de Alagoinhas promete aumentar. Para o consumidor que faz
uso de seu veículo para se deslocar, além do aumento no preço dos combustíveis,
que bateu recorde no último ano, agora passou a ter também a exigência do
pagamento da Zona Azul, que já vem sendo considerada mais uma despesa que pode
desestimular o consumidor a comprar na Cidade, especialmente aqueles que
precisam se deslocar de cidades vizinhas, como Inhambupe, Entre Rios, Catu,
Pojuca, etc.
A notícia de instalação da Zona Azul na área
central do Comércio de Alagoinhas causou polêmica entre os moradores da Cidade,
quando anunciada pela Prefeitura. Apesar de ter sofrido fortes críticas dos
seguimentos empresariais locais, o projeto avançou e a cobrança passará a ser
feita nas próximas semanas. Segundo relatos,
comerciantes afetados pela mudança entendem que ela é prejudicial às
vendas no Comércio da região.
Para o vice-presidente da CDL Inhambupe, Diego
Brandão, medidas como essa vivenciada em Alagoinhas, podem ser vistas como
negativas para as vendas nos estabelecimentos comerciais instalados no entorno
das áreas afetadas, e vão obrigar os comerciantes a serem criativos para
tentar compensar essa perda suportada
pelo consumidor, criando promoções ou reduzindo os preços dos produtos. [Ronaldo Leite News com informações do News In foco ]