A
Procuradoria da República em Brasília entrou com ação civil de improbidade
administrativa contra o senador eleito Jaques Wagner. Ele é acusado de suposta
atuação indevida para nomeação a um cargo do governo brasileiro em Washington
(EUA), em 2015, quando era ministro da Defesa.
O
favorecido seria o segundo-tenente músico do Exército Jeferson da Silva
Figueiredo, marido da ex-ministra Ideli Salvatti. Segundo informações do G1, o
militar ocuparia a função de ajudante da Subsecretaria de Serviços Administrativos
e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa, com jornada semanal de 32
horas, pagamento mensal de U$ 7,4 mil (cerca de R$ 28 mil na cotação atual) e
mais ajuda de custo para transferência de R$ 40 mil.
A
ação foi procotocolada em março, quando a 3ª Vara da Justiça Federal notificou
Wagner a apresentar esclarecimentos em 15 dias. Em julho, a juíza Kátia
Ferreira mandou novamente notificar o ex-ministro para enviar as informações em
quatro endereços, mas, segundo o processo, ainda não houve apresentação de uma
defesa preliminar.
A
3ª Vara só analisará se transforma o senador eleito em réu ou se rejeita a ação
após a apresentação da defesa inicial.
Leia
a íntegra da nota de Jaques Wagner:
"NOTA DE JAQUES WAGNER:
'A assessoria do ex-governador e senador eleito Jaques Wagner
manifesta seu estranhamento com notícia repercutida hoje pela mídia local e
nacional que volta a abordar uma ação judicial de março de 2018, a qual a
defesa do senador eleito até hoje, oito meses após, jamais foi notificada, ao
contrário do que está sendo divulgado.
Não há nenhum fato novo neste processo e a defesa de Jaques Wagner
só se manifestará sobre a denúncia após recebê-la.
Porém
merece destaque que este processo antigo vire notícia agora, sem nenhuma
novidade e com informações inverídicas. É lamentável que a assessoria do
senador eleito não tenha sido procurada antes da publicação, como preza o bom
jornalismo, e tenha a oportunidade de se manifestar somente após a veiculação
de mais uma notícia requentada que tem o único objetivo de confundir a opinião
pública e desgastar a imagem de um político sobre o qual não há nenhuma
condenação.
Salvador, 1 de dezembro de 2018.
Bruno Monteiro
Coordenador de Comunicação
Senador eleito Jaques Wagner (PT-BA)"
Coordenador de Comunicação
Senador eleito Jaques Wagner (PT-BA)"
Foto reprodução internet