Após reunião, nesta 2ª
feira (3.ago.2018), na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o PT
decidiu recorrer ao Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das
Nações Unidas) para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva possa ser registrado
como candidato à Presidência da República.
Além disso, o partido
promete peticionar 2 recursos no STF (Supremo Tribunal Federal), na esfera
eleitoral e na esfera criminal, para que não ocorra a necessidade de
substituição do nome na chapa no prazo de 10 dias instituído
pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
De acordo com Fernando
Haddad, vice-presidente na chapa do partido, a decisão foi do próprio petista.
“O
presidente Lula tomou a decisão de peticionar junto à ONU para que se manifeste
sobre a decisão das autoridades eleitorais brasileiras em relação à determinação
da ONU para que sua candidatura fosse registrada”, disse.
Esse foi o
primeiro encontro de Haddad com Lula desde o julgamento do TSE que rejeitou a
candidatura do petista. A comitiva em Curitiba contou com a presença da
presidente do partido, Gleisi Hoffmann e advogados.
Devido à
indefinição do encontro, que iniciou ainda pela manhã, a campanha do PT
cancelou agendas de Haddad em Porto Alegre. Assim, foi adiado 1 ato previsto
para o final da tarde de hoje, em que o vice discursaria ao lado de Manuela
D’Ávila (PCdoB) e do candidato petista ao governo do Rio Grande do Sul, o
ex-ministro Miguel Rossetto.