Após manter inalterado por quatro vezes consecutivas, a Petrobras voltou a subir o preço da gasolina nas refinarias, com aumento de 1,01% anunciado nesta quarta-feira (12). Com isso, o preço do combustível passará de R$ 2,2069 para R$ 2,2294 a partir desta quinta-feira (13). Com o aumento, o novo valor atingirá uma máxima dentro da política de reajustes diários, iniciada há mais de um ano.
O último aumento ocorreu no dia 5 de setembro, quando o preço médio da gasolina foi elevado de R$ 2,1704 para 2,2069. Em março deste ano, a empresa mudou sua forma de reajustes, e passou a divulgar preços do litro da gasolina e do diesel vendidos pela companhia nas refinarias — e não mais os percentuais de reajuste.
Quanto ao diesel, no fim de agosto, a estatal anunciou alta média de 13,03% no preço do diesel nas refinarias do país, após 3 meses de valores congelados, depois que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) determinou os novos preços de comercialização do diesel dentro da política de subvenção ao combustível. O preço será mantido até 29 de setembro.
Antes do anúncio da estatal sobre o aumento do diesel, o preço do produto permanecia estável em R$ 2,0316 por litro desde 1º de junho, quando a estatal reduziu em R$ 0,07 o valor. O compromisso foi originado da greve dos caminhoneiros, no fim de maio. Uma das principais reivindicações da categoria era redução no preço do diesel.
Desde o início da nova metodologia, o preço da gasolina nas refinarias acumula alta de 69,62% e, o do diesel, valorização de 69,46%, segundo o Valor Online.
A Petrobras adota novo formato na política de ajuste de preços desde 3 de julho do ano passado. Pela nova metodologia, os reajustes acontecem com maior periodicidade, inclusive diariamente, refletindo sobretudo o preço internacional e o câmbio.
Na semana passada, a Petrobras anunciou uma flexibilização na sua política de preços que permitirá aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. A estatal informou que vai adotar a partir desta quinta-feira (6) um mecanismo de proteção financeira (conhecido como hedge) que dará a opção de mudar a frequência dos reajustes diários no mercado interno.|Fachada da sede da Petrobras no Rio de Janeiro — Foto: Agência Petrobras / Stéferson Faria