O número de mortes provocadas pela gripe H1N1 na Bahia subiu para 31,
segundo informações divulgadas nesta segunda-feira (10) pela Secretaria da
Saúde do Estado (Sesab).
Os dados foram coletados até 25 de agosto. No boletim anterior, com
notificações até o dia 15 do mesmo mês, eram 29 mortes.
Ainda conforme o Sesab, o número de casos registrados no estado também
subiu de 246 para 250. As mortes foram registradas em 18 das 417 cidades
baianas.
A influenza pode ser do tipo H1N1, H3 sazonal, A ou B. Em geral, a Bahia
teve 350 casos do vírus, segundo o boletim. No entanto, a Sesab não detalhou
quantos casos cada um dos outros três tipos do vírus teve.
Em Feira de Santana, cidade a cerca de 100 km de Salvador, uma servidora
da Câmara de Vereadores, de 57 anos, foi diagnosticada com influenza tipo B há
10 dias.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Saúde de Feira de Santana, Edy
Gomes, a mulher está internada em estado grave na Unidade de Terepapria
Intensiva (UTI) do Instituto Nobre de Cardiologia (Incardio).
Segundo Edy Gomes, a paciente foi levada para a unidade de saúde no dia
28 de agosto. O resultado positivo para a doença saiu no dia 31.
Por conta do risco de contaminação, a Secretaria Municipal de Saúde
realizou uma ação para vacinar servidores da Câmara nesta segunda-feira.
Sessenta doses foram disponibilizadas para os servidores da pasta.
Vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, durante a campanha de vacinação contra o
vírus, que acabou em junho, a Bahia atingiu 89,6% do público-alvo. No entanto,
a meta era vacinar 90%. Para a campanha, 4.013.600 doses foram distribuídas no
estado.
O público-alvo da vacinação gratuita é composto por idosos a partir de
60 anos, crianças (maiores de 6 meses a menores de 5 anos), gestantes,
puérperas até 45 dias (mulheres que ganharam bebês), trabalhadores de saúde,
professores, portadores de doenças crônicas (com prescrição da vacina ou
relatório médico).|g1/ Foto: Reprodução/TV TEM