O Tribunal Superior Eleitoral cortou 395 juízes e 395 promotores que
atuariam nas eleições deste ano. De acordo com a Folha, com a medida, a Corte
espera economizar R$ 61,4 milhões.
O valor representa 1,48% do total autorizado
à Justiça Eleitoral para atendimento de despesas com pessoal ativo, ou 0,86% do
valor estabelecido na Lei Orçamentária Anual de 2018 para a rubrica “gestão do
processo eleitoral”. Se levada em conta a estimativa anunciada pelo Tribunal
Superior Eleitoral para a logística de realização da última eleição, a de
outubro de 2016, o valor representa 10,2%.
A medida sofre críticas de
magistrados e representantes do Ministério Público, que apontam sobrecarga e
menos fiscalização como consequências dos cortes. Por outro lado, juízes e
promotores recebem, além do salário, uma gratificação para atuar na Justiça
Eleitoral.
Antes, a Bahia tinha 205 juízes/promotores. Agora, o número caiu
para 200. [metro1 / Foto : Roberto Jayme/ Ascom /TSE ]